Fonte: portal terra
Foto: Getty Images
A morte da cantora Amy Winehouse voltará a ser investigada por um juiz
legista em janeiro, já que a primeira conclusão neste sentido acabou
sendo invalidada após a comprovação de que a magistrada encarregada
carecia das qualificações necessárias.
Um porta-voz da Prefeitura do distrito londrino de Camden, onde a
cantora morreu e residia, indicou nesta segunda-feira que a nova
pesquisa judicial será iniciada no próximo dia 8 de janeiro no tribunal
de Saint Pancras e, assim como a anterior, buscará esclarecer as
circunstâncias da morte da estrela britânica.
A primeira investigação foi dirigida por Suzanne Greenway, que, em
outubro de 2011, determinou que a morte de Amy havia sido "acidental" e,
possivelmente, por causa do excessivo consumo de álcool.
No entanto, em novembro de 2011, Suzanne, nascida na Austrália,
renunciou ao seu cargo após ser comprovado que ainda lhe faltava o
período de experiência necessário para exercer a função de juíza legista
no Reino Unido.
Isso porque, em 2009, a juíza foi nomeada legista adjunta por seu
marido, Andrew Reid, sem cumprir o requisito legal de ter cinco anos
como advogada no Reino Unido, embora tenha exercido essa profissão
durante uma década em seu país de origem.
Apesar de assegurar que os procedimentos adotados na primeira
investigação sobre a morte da cantora foram corretos, Reid, que também é
juiz legista em Londres, foi obrigado a deixar seu cargo.
Após ter estampado as páginas dos principais jornais do país com
inúmeros escândalos relacionados à dependência de drogas e álcool, Amy
Winehouse foi encontrada morta em seu apartamento de Camden no dia 23 de
julho de 2011.
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