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domingo, 17 de fevereiro de 2013

MALVADO, SÓ NA FICÇÃO

Por: Maria da Luz Miranda, da Agência O Globo
 
 MALVADO, SÓ NA FICÇÃO
 
Adriano Garib é um homem sensível. O intérprete do impiedoso Russo, em Salve Jorge, garante que, de bruto, só tem a aparência. Ator e professor de teatro, Garib se orgulha do sucesso que seu personagem faz nas ruas, assume com bom humor a virilidade do papel e diz que a vida segue como antes. Com mais popularidade, é certo. Mas sem afetação, porque ele garante que não é disso.

Antes de Russo, cujas maldades fazem o telespectador confundir ator e personagem, Garib fez algumas participações esporádicas em programas da TV Globo, onde também participou de novelas como Duas Caras e Salsa e Merengue. Na Record, atuou em Vidas em Jogo. Mas é no teatro que ele fez carreira, com tipos como o vilão Edmundo, em Rei Lear, e o canalha

Patrício, em Toda Nudez será Castigada. No cinema, recentemente emprestou o corpo e os trejeitos a um deputado nada correto em Tropa de Elite 2. "Tudo que faço é com muito amor e muita entrega", explica Garib.

No entanto, nenhum papel havia lhe dado tanto reconhecimento e visibilidade até o surgimento de Russo, o capanga do tráfico que não mede sua crueldade, usa o tabefe como lema e nem precisa fazer cara feia para assustar a sofrida mocinha Morena (Nanda Costa). Basta aparecer em cena. Ao contrário da ficção, Garib conta que faz questão de manter a ternura.

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