O goleiro Bruno Fernandes recebeu o resultado de sua
condenação a 22 anos e 6 meses de prisão com tristeza e consternação,
segundo seu advogado, Lucio Adolfo. Ele informou que vai recorrer da
decisão proferida pela juíza Marixa Rodrigues, e que pretende reduzir
ainda mais a pena aplicada ao ex-jogador do Flamengo.
“A dosimetria aplicada pela juíza me incomodou. O
Macarrão teve redução da pena por homicídio em torno de 40%. Hoje, o
Bruno teve uma atenuante em torno de 15%. Ele não foi premiado como o
Macarrão”, afirmou, em entrevista coletiva após o fim do julgamento em
que Bruno era acusado de matar sua ex-amante, Eliza Samudio.
Antes, Adolfo afirmou que o cliente está temerosa em
retornar ao cárcere: "ele está um pouco temeroso, com medo de voltar
para o Nelson Hungria, porque corre risco devido ao que falou no
julgamento. O Estado não se preocupa com a segurança do Bruno, nem da
Dayanne e nem de ninguém", disse.
Diferentemente dos últimos dias, quando apresentou
postura mais humilde, Bruno ouviu sua sentença de cabeça erguida,
encarando a juíza. Depois de ouvir o resultado, deixou o plenário de
cabeça baixa.
Adolfo destacou que ainda confiava na possibilidade de
absolvição de Bruno, mas comentou que o resultado ficou próximo de outro
cenário que ele traçava. Frisou, no entanto, que não estava satisfeito
com a sentença dada pela juíza.
Sobre acusações do promotor Henry Wagner de que Bruno
teria ligações com o tráfico de drogas, Adolfo negou, alegando que Bruno
era um atleta, que levava uma vida saudável, ligada ao futebol.
Aproveitou para alfinetar o promotor.
“Futebol é coisa de homem, e não é matéria dele”, observou, em relação a Henry Wagner.
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