Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos
constatou que, pela primeira vez, o índice entre mortalidade de mulheres
fumantes se equiparou ao dos homens dependentes do cigarro.
A pesquisa, publicada na revista científica New
England Journal of Medicine, também revelou que as mulheres fumantes
têm hoje muito mais chances de morrer por causa do vício do que nos anos
60. Entre as principais razões para isso estão mudanças de hábito, como
o início da dependência mais cedo e o número de cigarros tragados.
A primeira geração de mulheres fumantes nos EUA (país da
pesquisa) surgiu durante os anos 50 e 60. Nessas duas primeiras décadas,
as mulheres que fumavam tinham três vezes mais chances de morrer em
decorrência de câncer de pulmão
do que aquelas que nunca tinham desenvolvido o vício.
Porém, ao analisar os dados das mulheres entre 2000 e
2010, os pesquisadores constataram que elas tinham 25 vezes mais chances
de morrer da doença do que aquelas que não fumavam. A tendência
observada no público feminino é semelhante à dos homens, que alcançaram
um nível similar de mortalidade por cigarro nos anos 80.
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