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quinta-feira, 21 de março de 2013

Vasco perde por 2 a 0 para o Nova Iguaçu e Gaúcho é demitido


A crise aumenta em São Januário. Em mais uma atuação de envergonhar seus torcedores, o Vasco foi derrotado por 2 a 0 pelo Nova Iguaçu, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, com gols de Léo Salino.

Criticando seus jogadores e o técnico Gaúcho desde os primeiros minutos, os menos de 800 torcedores presentes aos estádio vaiaram os atletas fortemente após a partida e hostilizaram o treinador, pedindo sua saída, confirmada logo depois pelo diretor executivo de futebol, René Simões.

Na próxima rodada, o Vasco pega o Olaria, em Moça Bonita, na quarta-feira. No mesmo dia, o Nova Iguaçu mede forças com o Quissamã, em Macaé.

Gol no fim pune fraca atuação

Apesar de as duas equipes precisarem de um resultado favorável a partida começou em ritmo lento. Temeroso em desguarnecer sua defesa, o Nova Iguaçu jogava encolhido enquanto o Vasco não conseguia concatenar boas trocas de passe.

Mais lúcido do meio-campo cruz-maltino, Dakson começou a aparecer para a partida aos 10 minutos, quando deu belo passe para Éder Luís, que acabou desperdiçando a oportunidade, em jogada que se repetiria pouco depois.

Apagado, Carlos Alberto nada criava e ainda errava passes fáceis que possibilitaram a equipe da Baixada Fluminense de puxar contra-ataques perigosos, como o que quase resultou em gol não fosse boa defesa de Alessandro em finalização de Tiago.

Vendo o time ter nova atuação abaixo da média, a torcida vascaína presente ao Raulino de Oliveira passou a vaiar o time, em especial Éder Luís, e pedir a demissão do técnico Gaúcho. Companheiro de Éder, Romário teve duas boas chances de marcar, mas ambas sequer obrigaram Jeferson a fazer defesas.

Quando o primeiro tempo caminhava para um 0 a 0 morno, o Nova Iguaçu acabou descolando um gol. Glauber passou por dois na ponta direita e jogou na área. Após bate-rebate, a bola sobrou para Leandro Salino, livre, estufar as redes de Alessandro.

Cena se repete na segunda etapa

Atendendo aos pedidos da torcida, Gaúcho lançou Bernardo (e também Elsinho) no intervalo, buscando dar mais poder de gol e força pelas laterais. Contudo, as alterações não se traduziram em chances claras.

Com o Vasco batendo cabeça no meio-campo e finalizando muito pouco e mal, a torcida vascaína voltou à carga de protestos e chegou a clamar pelo retorno de Eurico Miranda à presidência do clube.

Aos 26, Bernardo jogou na barreira falta na entrada da área, melhor chance do Gigante da Colina até aquele momento. Logo depois, Gaúcho deu sua última cartada ao lançar Marlone na vaga de Pedro Ken.

Novamente sem obter resultado com a alteração, o Vasco, conforme o tempo ia passando, entrou em desespero e passou a sobreviver de bolas alçadas à área.

Se de um lado o nervosismo era enorme, no Nova Iguaçu, a tônica era a calma. E tranquilo, Léo Salino fechou o caixão do Vasco aos 42, em golaço no ângulo de Alessandro. Logo depois, Carlos Alberto ainda perdeu chance com o gol vazio.

No final, restou o grito de olé dos cruz-maltinos para o toque de bola da equipe laranja e o esperado "adeus, Gaúcho".

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