Ninguém disfarçou e ficou bem claro: após a
ultrapassagem de Sebastian Vettel em Mark Webber, no GP da Malásia deste
domingo, o clima na Red Bull ficou péssimo. A reclamação do australiano
foi feita publicamente após a corrida, mas só nesta segunda-feira ficou
claro que seu protesto começou antes disso: ainda no carro, ele chegou a
mostrar o dedo do meio para Vettel.
Webber liderava a corrida, com Vettel em segundo,
portanto a equipe tinha orientado o alemão para não ultrapassar seu
companheiro. Porém, o atual campeão da Fórmula 1 reclamou pelo rádio,
desobedeceu a orientação e venceu a corrida por isso. O ato gerou várias
imagens comprometedoras: os pilotos não se cumprimentaram, praticamente
não houve comemoração e até um pedido de desculpas foi feito por Vettel
na entrevista coletiva.
Chefe da Red Bull, Christian Horner até tentou minimizar
o acontecimento, mas na verdade deixou claro que a situação só piora
entre Vettel e Werber: "vamos ser sinceros aqui. Nunca houve uma grande
dose de confiança entre os dois desde Istambul, em 2010. Mas há um
respeito e uma relação leal entre os dois. Na última corrida no Brasil,
foi pedido a Mark para manter sua posição e começar a correr por ele.
Porém, essas coisas acontecem", afirmou.
Vitorioso em Sepang, Vettel assumiu a ponta da
classificação individual com 40 pontos, contra 26 de Webber, o terceiro
colocado. O vice-líder é o finlandês Kimi Raikkonen, da Lotus, com 31.
Na classificação por equipes, a Red Bull figura no topo com 66 pontos,
contra 40 de Lotus e Ferrari.
Terra
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