O Globo
Com agências internacionais
Quem tiver o aplicativo “The Pope App” poderá acompanhar ao
vivo a fumaça branca saindo da chaminé da Capela Sistina que anuncia a
escolha do novo líder da Igreja Católica. A inserção do Vaticano nas
mídias digitais foi uma das lutas do Papa Bento XVI, que pegou o mundo
de surpresa ao anunciar na última segunda-feira que deixaria o cargo.
O
êxito questionável da medida, no entanto, significa que o sucessor de
Bento XVI pode optar por não fazer uso das redes sociais para conquistar
seguidores.
- Certamente dependerá dele. Quando o novo Papa for
selecionado nós vamos apresentá-lo a oportunidade - disse o presidente
do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Carlo Maria
Celli. - Nós precisamos tocar a imaginação das pessoas. Precisamos tocar
os seus corações. Nós temos um monte de novas tecnologias, mas você
percebe como é difícil se comunicar com as pessoas? - acrescentou Celli.
O
aplicativo “The Pope App“ foi lançado em 24 de janeiro com imagens ao
vivo de eventos, discursos do Bento XVI e notícias do Vaticano. O
envolvimento do Papa em novos meios de comunicação - que já soma cerca
de 2,5 milhões de seguidores por meio de oito contas do Twitter,
incluindo uma em latim - foi uma resposta à preocupação de tornar a
Igreja mais visível na Internet.
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