Novamente em evidência com a presença de dois pilotos
no grid da Fórmula 1, o México pode voltar a ter uma prova da
categoria. Segundo o chefão da F-1, Bernie Ecclestone, representantes do
país abriram negociação para entrar no calendário da categoria a partir
de 2014.
Segundo o dirigente, o plano inicial era realizar um GP
em Cancún, um dos principais pontos turísticos internacionais. A falta
de identidade da cidade com o México, porém, pode fazer com que o foco
mude para outro o tradicional circuito de Hermanos Rodríguez, na capital
do país.
“A Cidade do México é um lugar melhor que Cancún para abrigar uma corrida.
Em quase todos os lugares do mundo você pergunta onde é a Cidade do
México e elas respondem ‘México’. Já quando questionadas onde fica
Cancún, elas diriam ‘eu não sei’”, analisa Ecclestone, em entrevista à
revista AutoWeek.
O
projeto mexicano conta com a participação de Tavo Hellmund, um dos
responsáveis pelo retorno do GP dos Estados Unidos, na última temporada.
Além dele, o CEO da Corporação Interamericana de Entretenimento (CIE),
Alejandro Soberon, e o filho do bilionário Carlos Slim, Carlos Slim Domit, também estão envolvidos.
Apesar
disso, Ecclestone garante que o poder financeiro dos mexicanos irá
influenciar no andamento nas negociações. “Todos pensam que Carlos Slim
irá pagar a conta da corrida. Mas eu sei que ele não vai”, afirma.
O
México já sediou provas de Fórmula 1 entre 1963 e 1970 e entre 1986 e
1992, sempre em Hermanos Rodríguez. Em 2013, o país terá dois
representantes na categoria pela primeira vez em 45: Sergio Pérez, na
McLaren, e Esteban Gutiérrez, na Sauber. Em 1968, Moisés Solana e Pedro
Rodríguez eram os pilotos mexicanos de BRM e Lotus.
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