Jovem negra que não se comunica é localizada pela polícia (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
A jovem de pele negra, cabelo rastafari e com aproximadamente 1,80
metro de altura, encontrada atordoada numa parada de ônibus em Natal,
foi localizada pela polícia na praia da Redinha, zona Norte da capital.
Ela havia desaparecido do abrigo em que estava sob a proteção do estado
no sábado (16). A mulher não consegue se comunicar e aparenta não
compreender a língua portuguesa.
Segundo a direção da casa de apoio, na qual ela estava quando fugiu, a
jovem teria pulado o muro da unidade. Ainda não se sabe a identidade,
nacionalidade e a idade da jovem. Segundo a Semthas, a mulher será
levada para o Albergue Noturno de Natal.
Desde que foi encontrada, no início da noite da última quinta-feira
(14), que as assistentes sociais da Semthas vinham tentando descobrir
alguma informação que a identificasse. Ela não falava, não escrevia e
aparentava não entender outras línguas. Para esta segunda (18),
inclusive, uma equipe já havia planejado uma visita à Polícia Federal.
“Até este domingo nós achávamos que ela estava no abrigo. Tanto que a
secretária chegou a anunciar que iríamos à Polícia Federal agora pela
manhã. Foi quando descobrimos que ela havia se evadido ainda no sábado.
Infelizmente ela desapareceu. Mesmo assim, vamos à polícia. Queremos que
nos ajudem a encontrá-la. Até porque ela estava sob os nossos
cuidados”, afirmou Maria José, secretária adjunta da Semthas. "Mesmo sem
ver o rosto, quem a reconhecer pelas características que divulgamos,
por favor, entre em contato com a Semthas pelo telefone (84) 3232-9241",
reforçou Maria José.
A jovem foi encontrada atordoada no início da noite da última
quinta-feira (14). Ela estava perdida em uma parada de ônibus da avenida
Presidente Bandeira, no bairro do Alecrim, zona Leste da capital
potiguar. Desde então, a Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e
Assistência Social vinha tentando confirmar a idade, nome ou descobrir
de onde ela é. O rosto dela não foi mostrado porque não foi possível
confirmar se ela é menor de idade.
Como não fala e não há certeza se ela ouve, os assistentes sociais
tentaram se comunicar por meio da Linguagem Brasileira de Sinais
(Libras), o que também foi em vão. “Ela não escreve e aparenta não
compreender o que é escrito. Só reconhece alguns desenhos, mas é tudo
muito superficial”, disse Ania Maruska Petersen, pedagoga da Semthas.
“Ao ver o mapa mundial, a jovem não esboçou reação. Mas, quando mostrei o
mapa da África, ela fez gestos indicando que o local de origem é muito
mais longe. Porém, ainda não houve avanços", acrescentou.
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