O julgamento de Mizael Bispo de Souza, acusado de matar a ex-namorada
Mércia Nakashima, entrou pelo segundo dia. A primeira testemunha a ser
ouvida, nesta terça-feira, foi o delegado Antônio Assunção de Olim. O
delegado afirmou que não tem dúvida nenhuma de que o réu matou Mércia.
Olim
foi responsável por investigar o caso pelo Departamento de Homicídio e
de Proteção à Pessoa (DHPP). Ele contou como chegou à suspeita de que
Mizael matou a advogada Mércia, em maio de 2010. O depoimento durou mais
de cinco horas.
O delegado falou sobre o percurso feito pelo réu no dia da morte de
Mércia, com base no rastreador instalado no veículo. Segundo Olim,
Mizael desconhecia o fato de seu veículo possuir um rastreador que foi
instalado pela seguradora a pedido de Mércia.
A testemunha falou também sobre ligações telefônicas feitas por
Mizael e que, segundo o registro das antenas de telefonia, mostram que o
réu esteve em Nazaré Paulista, local onde Mércia foi assassinada em uma
represa.
Mizael é advogado e ex-policial militar e responde por homicídio
triplamente qualificado, que é o motivo torpe, meio cruel e recurso que
impossibilitou a defesa da vítima. Além dele, o vigia Evandro Silva
também será julgado, em julho deste ano, pois teria sido cúmplice de
Mizael.
bandnews
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