O parecer do Ministério Público Estadual
é contra o relaxamento de prisão do empresário Alexandre Furtado Paes,
acusado de ter matado a esposa Fabiana Caggiano Paes em dezembro do ano
passado em Natal. O pedido de revogação da prisão preventiva contra o
réu foi feito pelos advogados de Alexandre no último dia 5.
Em seu parecer, divulgado nesta
terça-feira no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, o MPE
argumenta que nenhum fato novo surgiu desde que fora decretada a prisão
preventiva do acusado, que, inclusive, permanece foragido da Justiça.
Dessa forma, ficaria injustificado o pedido de revogação dessa prisão.
Assim, o órgão ministerial requer que seja mantida a decisão de prender o
empresário.
Alexandre Furtado Paes tornou-se réu no
processo no início deste mês, quando o juiz Ricardo Procópio, titular da
3ª Vara Criminal de Natal, acatou denúncia do Ministério Público. O
viúvo teve a prisão temporária decretada em 25 de janeiro. Como não foi
localizado e ainda não se apresentou à polícia, passou a ser considerado
foragido desde então. Ele foi indiciado por homicídio qualificado
(motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de a vítima se defender) e
também responde ao agravante de ter modificado a cena do crime.
O empresário foi apontado, pelas
investigações, como o autor das agressões sofridas pela fisiculturista
de Osasco (SP) Fabiana Paes que a levaram a morte. A vítima, segundo a
polícia, foi encontrada caída no banheiro de um hotel em que estava
hospedada com o marido e a família no da 28 de dezembro de 2012. Ela foi
socorrida, levada a um hospital e, dias depois, acabou falecendo. As
lesões apresentadas no corpo da fisiculturista, principalmente no
pescoço, chamou a atenção dos médicos, que acionaram a polícia. Um laudo
do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) apontou que a causa
da morte de Fabiana Paes foi asfixia mecânica (provável
estrangulamento), ao invés de traumas causados por uma queda, como
dissera o marido à Polícia.
BLOG DO BG
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