O chefe de combate à corrupção da Fifa deve apresentar
em março seu relatório final sobre o escândalo de corrupção que envolve a
falida empresa ISL, disse nesta quinta-feira a entidade que comanda o
futebol mundial.
O procurador norte-americano Michael Garcia, que já
trabalhou com questões como fiscalização de armas e combate à lavagem de
dinheiro, foi eleito em julho para dirigir a câmara investigativa do
comitê de ética da Fifa, responsável por analisar casos de corrupção no
futebol.
Uma das suas primeiras tarefas foi retomar o caso da
falida ISL, que era a empresa contratada pela Fifa para gerir ações de
marketing.
Em nota, a Fifa disse que o caso continua sendo
investigado, e que Garcia deve apresentar suas conclusões na próxima
reunião do comitê de ética, em março.
Em um documento judicial divulgado em julho passado, um
promotor suíço acusou os brasileiros João Havelange e Ricardo Teixeira,
respectivamente ex-presidente e ex-membro do comitê executivo da Fifa,
de terem recebido milhões de dólares em subornos relativos a contratos
para Copas do Mundo na década de 1990.
As propinas teriam sido pagas pela ISL, que faliu em 2001.
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