O mal de Alzheimer é o "preço" que os "Homo sapiens"
devem pagar para que seus cérebros possam evoluir, segundo um estudo
apresentado nesta quinta-feira na cidade de Burgos, na Espanha.
O estudo, realizado pelo cientista do Centro Nacional de Pesquisa
Humana Emiliano Bruner e pela neuropsiquiatra Heidi Jacobs, do Instituto
Alemão de Neurociência de Jülich, foi publicado na revista "Journal of
Alzheimer's Disease".
Para Bruner, esse trabalho abre um novo campo de pesquisa sobre a
doença, que até agora era associada aos danos celulares nas áreas
temporais e frontais do cérebro.
No entanto, a pesquisa desenvolvida durante os últimos três anos
tinha como objeto de estudo uma fase mais adiantada do Alzheimer,
caracterizada por um defeito metabólico nas áreas parietais (parte
central) do cérebro, que são responsáveis pela capacidade cognitiva que
diferencia o homem do resto dos animais, inclusive dos outros primatas.
O cientista também afirmou que a maior mudança no cérebro humano nos
últimos 5 milhões de anos foi o desenvolvimento das áreas parietais.
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