Marina Nardino | Estilo & Beleza - SIDNEY REZENDE
Durante
a gestação, muitas mudanças ocorrem no organismo da mulher e uma delas é
o aumento da produção de hormônios. Dentre eles, está o hormônio
lactogênio placentário, que pode prejudicar a ação da insulina materna.
Quando o organismo da grávida não aumenta a fabricação de insulina,
as elevações glicêmicas acabam sendo caracterizadas como diabete
gestacional. A doença afeta cerca de 7% das mulheres grávidas e costuma
aparecer depois do segundo trimestre e segue até o fim da gestação.
"Todo acompanhamento no período da gravidez é importante. A mãe
precisa passar pelo pré-natal e controlar as taxas de glicemia. O bebê
pode sofrer com o excesso de peso e a elevação do líquido fetal, que
aumenta o risco de morte. Além disso, a criança pode ter problemas como
icterícia e hipoglicemia, por exemplo. A gestante diabética tem a
chance de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro", explicou a
ginecologista Flávia Fairbanks, pós-graduada em Ginecologia do Hospital
das Clínicas da FMUSP nos setores de Endometriose e Sexualidade Humana.
Como as causas da diabete gestacional são bem diversificadas, a
paciente deve procurar um especialista para descobrir o tratamento
certo, de acordo com o seu histórico. No geral, as gestantes devem tomar
cuidados com os hábitos alimentares e praticar exercícios físicos.
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